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Hoje vamos falar de uma das (se não a mais) maiores
personalidades da época da Segunda Guerra: Anne
Frank.
Grafite na rua do museu |
O museu de Anne Frank em Amsterdã é famoso no mundo
inteiro, porque foi o esconderijo deles no passado, mas em Berlim também há um
museu, e é muito interessante.
Anne e sua história:
Uma menina judia de 12 anos viveu com a mãe, o pai e a
irmã mais velha na Alemanha. Com a ascensão de Hitler e de sua ideologia
nazista, a família Frank decidiu deixar a Alemanha e se mudar para a Holanda. A
família Frank conseguiu levar uma vida normal. Otto Frank, o pai de Anne,
arrumou um emprego, Anne e sua irmã iam à escola e tinham seus amigos. Com a
ameaça de Guerra, a família Frank tenta emigrar para outros países, como por
exemplo a Inglaterra ou os Estados Unidos, mas sem sucesso. A segunda guerra
mundial começou com a invasão da Polônia em 1o de setembro de 1939.
Em 10 de maio de 1940, as tropas alemãs invadiram a Holanda e o país se rende.
Com diversas leis e restrições contra os judeus, a vida foi ficando cada vez
mais difícil para Anne e sua família, que decidem que o melhor é se esconder. O
esconderijo, já preparado previamente para uma futura necessidade, se
encontrava no escritório de Otto Frank. Em 5 de julho de 1942, Margot, a irmã
de Anne, recebe uma convocação para se apresentar ao campo de concentração de
trabalho forçado na Alemanha. Eles então decidiram se esconder antes do
previsto, e no dia seguinte vão para o “Anexo Secreto” como Anne o chamava.
Juntaram-se aos Frank mais 8 pessoas, dentre colegas de trabalho de Otto a
dentistas.
Os funcionários do escritório cuidavam deles,
traziam-lhes comida, roupas, livros e noticias do mundo.
Anne registra tudo em seu diário, que recebeu em seu
aniversário um pouco antes de terem que se esconder.
Em 4 de agosto de 1944, todas as pessoas do Anexo
Secreto são presas junto com seus ajudantes. Anne e sua família são deportados
para Auschwitz na Áustria.
Otto Frank foi o único sobrevivente de sua família.
Voltou a Amsterdã em busca de sua esposa e filhas, mas a única coisa que
encontrou foi o diário da jovem Anne.
Ele lê o diário e descobre uma jovem muito diferente
do que aparentava, uma jovem que gostaria de ser escritora ou jornalista. No
diário ela expõe seu desejo de tornar aquele diário um romance publicado, e com
a insistência de algumas pessoas, ele realiza o desejo de sua filha.
O diário de
Anne Frank já vendeu mais de 30 milhões de cópias e foi publicado em mais de 60
países e traduzido para mais de 70 idiomas.
Sobre a visita ao Anne Frank Zentrum:
O museu da Anne Frank está localizado no coração de
Berlim. É uma exposição pequena, focada no diário e na vida da jovem Anne, mas
também podemos ver documentários sobre jovens de Berlim falando sobre o assunto,
sobre atuais problemas do mundo e o que querem para o seu futuro.
O museu fica em um prédio no final de um beco, que por
ser um lugar tão diferente se torna um dos locais tradicionais de Berlim, já
pode ser considerado como parte do museu.
A entrada é baratinha e estudantes têm desconto. O
passeio em geral é rápido, mas super bacana e vale muito a pena fazê-lo.
Endereço:
Rosenthaler Straße 39 – 10178
Berlin
Horário
de Funcionamento:
Terça
a Domingo, das 10h às 18h.
Como
chegar:
S-Bahn
/ Estação: Hackescher Markt
Tram
/ Estação: Hackescher Markt
U-Bahn
/ Estação: Weinmeisterstraße
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